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Audiência pública debate o fim das aulas aos sábados

Audiência pública debate o fim das aulas aos sábados

23/11/2017 14:15

 

Debate tira carta manifesto pelo fim das aulas aos sábados
Num debate realizado na manhã desta quinta-feira(23) na comissão de cultura, educação e saúde da Assembleia Legislativa, numa proposição do deputado Francis Lopes(PRP), os participantes decidiram tirar uma carta-manifesto pelo fim das aulas aos sábados nas escolas particulares de Teresina.
A carta foi lida no final do debate que curou mais de três horas pelo juiz federal Márcio Braga, que deu início aos protestos contra o que ele considera um abuso das escolas no tocante à carga horária das escolas que vem provocando transtornos para as nossas crianças e adolescentes.
A audiência pública foi presidida pelo deputado Firmino Paulo(PSDB), presidente da comissão, e contou a participação de representante da Câmara Municipal de Teresina, vereador Caio Bucar; da Secretaria Estadual de Educação, professor Carlos Alberto; do secretário municipal de educação de Teresina, Kléber Montezuma; da OAB, Ministério Público Estadual, sindicato dos professores, de estudantes; Eduardo Moita, presidente ndo conselho de psicologia; promotora Lia Burgos e do movimento “Sábado sem aula”, professora Márcia Brito.
O debate foi acalorado e o juiz Márcio chegou a ameaçar de entrar com ação em organismos internacionais contra a flagrante agressão contra as crianças e adolescentes piauienses, já que este tipo de exigência das aulas aos sábados e da carga horária excessiva só existe em nosso Estado. Márcio condenou a posição do representante da Secretaria Estadual de Educação, professor Carlos Alberto, que ironizou o manifesto: “Quem estiver insatisfeito que mude de escola”, teria dito o professor.
Todos os oradores se manifestaram a favor do fim das aulas aos sábados e o secretário municipal de educação, professor Kléber Montezuma, defendeu a liberdade de expressão e de opinião como bens fundamentais da sociedade e contou que a rede municipal de ensino conta com 310 escolas e nenhuma delas mantém aulas aos sábados.
Falaram ainda os deputados Francis Lopes (autor do requerimento),Flora Isabel(PT), Luciano Nunes e Robert Rios, além dos representantes dos estudantes, sindicatos de professores e de entidades da área psicopedagógica.
Na carta-manifesto, que seria liberada na tarde desta quinta-feira(23) o juiz Márcio Braga pede a extinção das aulas aos sábados a partir de 2018 e a adequação do conteudo à idade dos alunos.
Repórter: Edmundo Moreira.


Após o debate realizado na manhã desta quinta-feira(23) na Comissão de Cultura, Educação e Saúde da Assembleia Legislativa, por proposição do deputado Francis Lopes (PRP), os participantes elaboraram uma carta-manifesto pelo fim das aulas aos sábados nas escolas particulares de Teresina.

A carta foi lida no final do debate, que durou mais de três horas pelo juiz federal Márcio Braga, que deu início aos protestos contra o que ele considera um "abuso" das escolas particulares no tocante à carga horária das escolas que vem provocando transtornos para as nossas crianças e adolescentes.

A audiência pública foi presidida pelo deputado Firmino Paulo (PSDB), presidente da Comissão, e contou a participação de representante da Câmara Municipal de Teresina, vereador Caio Bucar; da Secretaria Estadual de Educação, professor Carlos Alberto; do secretário municipal de educação de Teresina, Kléber Montezuma; da OAB, Ministério Público Estadual, Sindicato dos Professores, de estudantes; Eduardo Moita, presidente do Conselho de Psicologia; promotora Lia Burgos e do movimento “Sábado sem aula”, professora Márcia Brito.

O debate foi acalorado e o juiz Márcio Braga chegou a ameaçar de entrar com ação em organismos internacionais contra a flagrante agressão contra as crianças e adolescentes piauienses, já que este tipo de exigência das aulas aos sábados e da carga horária excessiva só existe em nosso Estado. Márcio condenou a posição do representante da Secretaria Estadual de Educação, professor Carlos Alberto, que ironizou o manifesto: “Quem estiver insatisfeito que mude de escola”, teria dito o professor.

Todos os oradores se manifestaram a favor do fim das aulas aos sábados e o secretário municipal de Educação, professor Kléber Montezuma, defendeu a liberdade de expressão e de opinião como bens fundamentais da sociedade e contou que a rede municipal de ensino conta com 310 escolas e nenhuma delas mantém aulas aos sábados.

Falaram ainda os deputados Francis Lopes, Flora Izabel (PT), Luciano Nunes (PSDB) e Robert Rios (PDT), além dos representantes dos estudantes, sindicatos de professores e de entidades da área psicopedagógica.

Na carta-manifesto, o juiz Márcio Braga pede a extinção das aulas aos sábados a partir de 2018 e a adequação do conteudo à idade dos alunos.

Edmundo Moreira
Edição: Paulo Pincel

 


Fonte: Alepi Fonte: Alepi
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