Mesmo com a intensificação das chuvas nos últimos dias, ainda é preocupante o nível de água do Açude Joana, principal manancial de abastecimento da população no município de Pedro II.

No mês de janeiro deste ano, o cálculo do volume do reservatório era de 46,86% de sua capacidade total. No entanto, a última medição feita realizada neste mês de março pelo o DNOCS indica que o nível do manancial é de 51,55%.

Mesmo que a elevação do volume da água do Açude Joana tenha aumentado em quase 5% em dois meses, a preocupação se enfoca em função que o seu principal alimentador que é o Rio Corrente, com nascente no Sítio Revedor, no íngreme da Serra dos Matões ainda está seco.

Embora que em 2014 o índice de precipitação pluviométrica tenha sido baixo em relação ao mesmo período de 2015, o Rio Corrente apresentou as cheias no dia 06 de março daquele ano.

A explicação do aumento do volume de água no Açude Joana se deve a dois fatores: um é a continua recarga feito pelos os Olhos D’águas Bananeira e Pirapora e a outra são as águas pluviais que lavam as ruas da cidade de Pedro II e que desembocam diretamente no Açude Joana, ou seja, águas contaminadas com esgotos não tratados, lixos, derivados de petróleos como graxas, lubrificantes, gasolinas e outros metais pesados.

Estudos recentes feitos por professores em seus trabalhos de graduações revelaram alto teor de contaminação do manancial que abastece os moradores de Pedro II. Resultados dessas pesquisas demonstram que a água tem a sua qualidade de contaminação acima dos níveis tolerados nos indicadores estabelecidos pelos organismos internacionais.

Ainda sobre os materiais pesados, derivados de petróleo e dos agrotóxicos é temeroso essas substâncias nas águas, já os sistemas de tratamentos não são capazes de fazer a purificação da água onde há presenças dessas substâncias.

A distribuição e abastecimento aos moradores de Pedro II é realizado pela a AGESPISA (Àguas e Esgotos do Piauí).

Fonte: Horácio/45graus
Edição: Eudes Martins