O presidente da câmara municipal de Corrente, Ricardo Souza, o Kadica (PP), respondeu na sessão ordinária desta segunda-feira (20), a uma questão de ordem levantada pelos vereadores que compõem a base do prefeito, sobre sua decisão de rejeição ao projeto 003/2015, que autoriza o prefeito de Corrente a arrecadar e reincorporar ao patrimônio do município, para efeito de uso próprio ou alienação, imóveis doados e não utilizados.

Na resposta o presidente mantém sua posição tomada no dia 06 de março pela reprovação do projeto, levando em conta o no art.159, inciso IV, do Regimento Interno da Câmara, que diz que votação dessa natureza necessita de maioria qualificada de 2/3 dos votos, ou seja, oito votantes.

O vereador oposicionista Luís Augusto (PP), disse que a questão de ordem apresentada pelos governistas deveria ter sido levantada no plenário no dia em que o projeto foi votado. “Questão de ordem é toda dúvida levantada em plenário, portanto deveria ter sido questionado já no plenário durante a votação, nós tivemos a votação nominal, ou seja, cada vereador foi chamado pelo nome, votaram 11 vereadores, o que prova mais uma vez que eles tinham consciência da necessidade do quórum qualificado, uma vez que o presidente só vota em casos de empate ou em caso de necessidade de quórum qualificado, e ouve a votação do presidente, por isso que a votação foi 6 votos a 5”. Afirmou.

Para Luís Augusto, cabe ao executivo ter a humildade de reconhecer a derrota. “A votação precisava de quórum de 2/3, ou seja, de oito votos, não recebeu, foi reprovado, o presidente manteve a posição, cabe ao executivo gora ter a responsabilidade, a sensibilidade e a humildade de reconhecer que errou reconhecer que perdeu e encaminhar outras proposituras a câmara de vereadores para que possamos deliberar e votar conforme e consciência dos vereadores. Afirmou.

O repórter Alessandro Guerra tentou gravar com dois vereadores governistas para comentarem sobre a decisão do presidente, Valéria Lemos (PSD), disse que prefere esperar a resposta do presidente a um documento apresentado sobre o assunto, o líder do governo Edilson (PT), contou que tinha um compromisso em casa.

Edição: Alessandro Guerra
Por: Alessandro Guerra