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População e funcionários sofrem com condições precárias da 10ª CIRETRAN

Além da falta de estrutura no prédio o pátio da 10ª CIRETRAN está cheio de mato que chega ao ponto de tomar de conta de carros e motos apreendidos

06/07/2015 08:59

Calor, falta de estrutura e de higiene. Esses são alguns dos problemas que funcionários e população que precisa ir a 10ª CIRETRAN de Corrente enfrentam. O prédio, situado na QD. 14 Setor Oeste, Bairro Nova Corrente, encontra-se em condições precárias e gera inúmeras reclamações de todos os lados, o órgão atende 14 municípios do Extremo Sul do Piauí.

Desde o início desse ano, as condições de atendimento na unidade da CIRETRAN têm sido alvo de reclamações. Os usuários dos serviços do órgão, antes mesmo de entrarem no local já se deparam de cara com lixo e mato aos redores das paredes do prédio, os sanitários estão inabitáveis. Não há serviço de limpeza, os aparelhos de ar condicionado não podem ser acionados.

Segundo Marcos Vinicius Nogueira Fê, diretor da 10ª CIRETRAN, a estrutura física do prédio não é confortável, ele chega a definir a situação como precária. “A estrutura física do prédio está um pouco danificada, principalmente no período de chuva o teto acho que ele deve ter algum erro que às vezes estava com goteiras molhando alguns papeis. A situação hidráulica e elétrica do prédio precária”. Explica.

Sobre a maior reclamação que é comum entre a população que se dirige ao órgão que é a falta de limpeza, o diretor disse que a culpa é de uma empresa terceirizada. “A empresa que presta serviço ao DETRAN se chama Limpel, nós temos uma funcionária que desde o mês de janeiro goza- se da sua licença maternidade e ela só vai voltar no dia 17/07/2015, procuramos o DETRAN, procuramos a empresa terceirizada para que houvesse a substituição que o correto que se faça, mas a empresa tem negado essa substituição e tanto nós funcionários que estamos aqui de segunda à sexta-feira, estamos sofrendo quanto à população. A sociedade tem cobrado essa limpeza, os funcionários tem cobrado essa limpeza e eu fico de mãos atadas sem saber o que fazer nessa situação aqui”. Disse.

A respeito do atendimento ao publico, Marcos contou que a quantidade de funcionários que fazem esse serviço atualmente não é suficiente. “Temos um funcionário de nome Olivan, que está fazendo várias funções, tá fazendo vistorias, entregando documento, tá atendendo ele tá fazendo a função de três. Tinha que ter um só para vistoriar, tinha que ter um só para entrega de documentos e tinha um que é o caso dele pra emissão de documentos”. Finaliza.

Os alojamentos que deveria ser utilizado por servidores não funcionam, janelas se encontram quebradas, as camas estão danificadas sem colchão, a porta dos fundos teve que ser retirada porque está com defeito. Além da falta de estrutura no prédio o pátio da 10ª CIRETRAN está cheio de mato que chega ao ponto de tomar de conta de carros e motos que foram apreendidos ao longo do tempo, um espaço com salas que serviria para acomodar outros serviços está lotado de motocicletas.

Ministério Público abre Inquérito Civil Público para investigar CIRETRAN

O Ministério Público do Piauí, através da promotoria de justiça da comarca de Corrente instaurou ainda no ano de 2014, um inquérito civil publico para investigar as condições de atendimento na 10ª CIRETRAN bem como a falta de estrutura no órgão. A investigação segue em andamento no mês de junho desse ano o diretor Marcos Vinícius Nogueira Fê, prestou depoimento a promotora Gilvânia Alves Viana, acerca do caso.

De acordo com diretor da 10ª CIRETRAN, Marcos Vinícius, várias pessoas foram prejudicadas porque perderam prazo para realização de prova prática, ao se sentirem lesionadas denunciaram a situação ao Ministério Público, que investiga também as condições de atendimento e a estrutura do prédio. “Muitas pessoas procuraram o ministério publico a respeito de uns atrasos que estava tendo nos processos, com a saída de Wilson Martins e a entrada do governador Zé Filho e depois um inicio de uma eleição houve muitos atrasos, bancas examinadoras não veio a Corrente e ai ouve o atraso de processos, havendo esse atraso de um ano dos processos o condutor tem que pagar para abrir novamente o processo, abrindo novamente esse processo ele sentiu e foi lesionado, por um seguinte porque ele tem um ano para tá fazendo as provas e tá refazendo as provas no caso ele reprovou e a banca não vindo não tinha como ele fazer, o processo venceu e ele tá sendo cobrado para abrir por uma culpa que não era dele, ai acionaram o ministério publico e o ministério publico  nos procurou, estive conversando com eles e ai sim ouve uma carona quando eles vinheram conheceram o prédio e viram a estrutura do prédio tá deficitária e também a estrutura de pessoas que a gente não tá atendendo,

As Reclamações

As reclamações da população quanto à falta de estrutura, higiene e limpeza na 10ª CIRETRAN de Corrente é antiga, agosto de 2013 o repórter Alessandro Guerra esteve no prédio noticiando as péssimas condições de atendimento e pelo que se ver de lá para cá pouco mudou.

Lixo e mato em frente ao prédio da CIRETRAN

Lixo na sala do Gerente da CIRETRAN

Banheiros com sanitários sujos e papeis higiênicos acumulados há dias

Cozinha vazia

Alojamento camas danificadas sem colchão

Janela do alojamento quebrada

Ar condicionado quebrado

Espaço aos fundos do prédio lotado de motocicletas

Mato toma de conta de carros e motos no pátio da CIRETRAN

Relembre matéria publicada pelo repórter Alessandro Guerra no ano de 2013, sobre a CIRETRAN

Funcionários denunciam a falta de estrutura e condições de trabalho na CIRETRAN de Corrente

Funcionários da 10º CIRETRAN no município de Corrente trabalham se as mínimas condições de trabalho, no prédio da CIRETRAN, os banheiros não funcionam direito e estão há um bom tempo sem serem higienizados, as torneiras das pias apresentam defeitos, o piso está completamente sujo, não há iluminação e ate um simples papel higiênico os funcionários levam de casa.

Segundo informações de funcionários do órgão não há zeladora para cuidar da limpeza do espaço físico do prédio, nem um simples bebedouro tem, os funcionários são obrigados a levarem água de casa, os alojamentos tanto masculino quanto feminino apresentam uma enorme deficiência e falta de estrutura para abrigarem os funcionários, pois os ar condicionados não funcionam, os colchões das camas estão em condições precárias fora isso todos os banheiros dos alojamentos estão desativados.

Edição: Alessandro Guerra
Por: Alessandro Guerra
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