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Policia indicia chefe de gabinete do prefeito de Corrente por desvio de recursos

Segundo o delegado o montante de recursos desviados varia de R$ 8.000, 00 a 10.000, 00

15/06/2015 16:59

Após cerca de quatro meses de investigações, a policia civil de Corrente, finalizou o inquérito policial instaurado para investigar denúncias de esquemas de notas falsas na prefeitura municipal de Corrente para compra de combustível em um posto da Cidade.

A investigação comandada pelo delegado João Rodrigo Luna, concluiu que o chefe de gabinete do prefeito de Corrente, Filemom Rafael Nogueira Sobrinho fraudou as notas da Secretária de Infraestrutura e Meio Ambiente para aquisição de combustível no posto Primavera, no posto Rafael Nogueira, contava com o auxilio de Jorcel Folha do Lago do Filho, para obter êxito no esquema. A comprovação se deu por meio vários elementos, entre eles a própria confissão dos envolvidos. “Eles confessaram e contaram os detalhes, verificou- se a ligação entre eles na época que os crimes ocorriam”. Disse João Rodrigo Luna ao repórter do Portal O DIA, Alessandro Guerra.

O esquema durou aproximadamente três meses, em depoimento o chefe de gabinete contou detalhes de como procedia com a pratica criminosa juntamente com o frentista do posto. “Primeiro subtraiu o carimbo do secretário, e depois procurou o Jorcel e propôs o esquema, apatir dai trocavam duas a três notas por semana por dinheiro, o frentista ficava com a nota em branco e preenchia de acordo com os abastecimentos e depois repassava para o chefe de gabinete do prefeito que ficava com a outra parte”. Contou o delegado.

Segundo o delegado o montante de recursos desviados varia de R$ 8.000, 00 (Oito mil reais) a 10.000, 00 (Dez mil reais). O chefe de gabinete do prefeito foi indiciado por peculato, falsidade ideológica e estelionato, já o Ex- funcionário do posto por falsidade ideológica e estelionato.

 Ainda segundo João Rodrigo Luna, o inquérito policial vai ser enviado ao Ministério Público, para que o orgão adote as medidas cabíveis ao fato. “ O inquérito vai ser enviado ao Ministério Publico que adotará uma das medidas que a lei determina, se oferecerá denúncia, requisitará diligencias ou arquivará”. Finalizou.

Edição: Alessandro Guerra
Por: Alessandro Guerra
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