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Servidores do IFPI realizam manifestação Pública na cidade de Corrente

Durante o manifesto foi ministrado uma aula publica sobre a educação

02/07/2015 12:15

Servidores do Instituto Federal do Piauí (IFPI), Campus Corrente realizaram na manhã desta quarta-feira (02), uma manifestação pública no centro da cidade de Corrente com o objetivo de mostrar a sociedade Correntina o porquê que a classe está em greve. Durante o manifesto foi ministrado uma aula publica sobre a educação.

Na oportunidade foi montado um estande na Praça Padre Elizeu Cavalcante, onde os grevistas ofereceram um café da manhã para quem passava pelo local. Nos discursos os servidores chamavam atenção do publico para os problemas enfrentados pela educação no pais. Os manifestantes ainda espalharam faixas pela praça com mensagens cobrando melhorias nas condições de trabalho e na educação.

Entenda a Greve

Docentes e técnicos estão em greve desde o dia 08 de junho, em entrevista ao programa Corrente é Noticia na Rádio Cerrado FM, o presidente do SINASEFE, Paulino falou sobre as principais reivindicações da categoria, entre elas está o reajuste salarial. “As principais reinvindicações gira em torno da questão da reposição salarial em consonância com a inflação, a questão previdenciária e a questão da carreira”. Afirmou.

Mesmo com a greve, Paulino esclarece que nem todas as atividades do Campus estão paralisadas. “Na questão docente todas as aulas foram suspensas, o que está sendo atendidos são aulas em período especial, onde são estudantes que estão assistindo aulas com professores que se comprometeram fechar o curso deles, porque eles colar grau. No seguimento administrativo nós temos setores como a biblioteca que está funcionando, setor de patrimônio e almoxarifado, setor administrativo de compras de logística e manutenção do Campus, setor de registro escolar e tecnologia da informação. Então nós temos alguns setores que no seguimentos administrativos que estão funcionando em consonância com o dispositivo legal e temos alguns professores que estão se encaminhando de fazer projetos de extensão e pesquisa”. Disse.

A respeito do retorno das atividades a sua normalidade, Paulino contou que não há uma previsão sem que antes as negociações e as pautas reivindicadas sejam atendidas. “Tudo indica que nossa greve vai continuar o mês de Julho, o mês de Agosto ate o governo sinalizar e reverter à questão dos cortes que houveram, ouve um corte de bilhões de reais e esses cortes estão impactando no setor da educação federal e também em toda a educação como um todo, e tá faltando ampliação de salas, ampliação de alguns espaços para os docentes atender os alunos, a biblioteca o refeitório”. Contou.

Sobre a reposição do tempo perdido, o presidente do SINASEFE disse que já há discussão no sentido de buscar alternativas de recuperar. “A gente tá discutindo, é uma preocupação que a gente sabe que greve não é bom pra estudante nenhum, sabe o prejuízo que é a gente tá discutindo isso, inclusive fazer essa emenda do final do ano mesmo já para correr, porque temos alunos ai que vão fazer ENEM tem essa questão, a gente tá pensando colocar aula dia de sábado, emendar o dezembro, mais ainda não tem nada definido, isso é uma construção ate porque o momento agora o foco principal é a construção dessa greve e reivindicar a melhoria para a educação”. Finalizou.

Edição: Alessandro Guerra
Por: Alessandro Guerra
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