Representantes de diversas entidades civis e governamentais estão reunidos na Associação Piauiense de Municípios (APPM) para tratar da implementação do Plano Emergencial de Prevenção e Controle da Dengue, Chikungunya, Zika e Microcefalia. Prefeitos, a Secretaria de Estado da Saúde e o Ministério da Saúde buscam acordar ações emergenciais de responsabilidades federal, estadual e municipal com os órgãos presentes no encontro.

O vice-presidente da APPM e prefeito de Novo Oriente, Dr. Marcos Vinicius, abriu o evento cobrando a união de esforços para combater o grave problema. “Este ano é decisivo para o combate ao mosquito para que não tenhamos uma geração comprometida pela microcefalia. Os municípios sozinhos não têm condições de fazer frente a essa grave ameaça, por isso precisamos da participação efetiva dos governos estadual e federal, das diversas entidades e de toda a sociedade”, relata.

Uma das ações a serem implantadas de imediato é a criação de Salas de Coordenação e Controle para gerenciamento e monitoramento, previstas no Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia. O funcionamento das Salas deve seguir as normas estabelecidas pela Diretriz Geral SNCC/2015 do Ministério da Saúde e ter na sua composição representantes do Gabinete do Prefeito, Secretaria Municipal de Saúde, Defesa Civil Municipal, Secretaria de Assistência Social, Secretaria Municipal de Educação e outros.

Os prefeitos e secretários municipais de saúde esperam um apoio mais eficaz dos outros entes, que venha a somar com as iniciativas já desenvolvidas pelos municípios.

“Já fazemos o trabalho preventivo com os mutirões e os agentes de endemias e de saúde, mas só isso não basta. Em 2015 passamos três meses sem larvicida e os repasses dos governos federal e estadual estão em atraso”, reclama a presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems), Leopoldina Cipriano.

O encontro vai até as 17h desta sexta (08) e pretende criar um plano de trabalho unificado para combater o mosquito. 

Fonte: APPM