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Prass salva mais uma vez, e Palmeiras tem a vitória mais "˜mentirosa"™ desta Libertadores

Em jogo disputado, suado e dramático, o Alviverde levou sufoco do Rosário e lidera o seu grupo... mas há muito o que melhorar

04/03/2016 08:00

(Foto: Friedemann Vogel/Getty Images)

Aos 25’, Cristaldo brigou, tropeçou, lutou e, com muito esforço, venceu o arqueiro. Um gol chorado, marcando o 1 a 0 para a equipe que já havia acertado a trave. O Palmeiras descia para os vestiários com a vantagem merecida.

A segunda etapa não tinha mais chuva... e parecia não ter mais Palmeiras. Não era apenas na posse de bola que a vantagem do Rosário Central aumentava (76,5% a 23,5%). As chances apareciam cada vez mais. E, no dia em que se discutiu com tanto afinco os goleiros da Seleção Brasileira, Fernando Prass foi mais uma vez gigante: 18 chutes sofridos, cinco defesas. Aproveitamento absoluto no que pôde fazer.

Prass voa para defender o pênalti (Foto: NELSON ALMEIDA/Getty Images)

Mas o ponto alto foi o pênalti defendido, quando voou em seu canto direito para impedir o empate nos pés de Marco Ruben. Um toque salvador, do quinto jogador palmeirense que mais tocou na bola. E aí está outro dado que comprova o quão dramático foram os 45 minutos finais para o Palmeiras: dentre os atletas que mais tocaram na bola, absolutamente TODOS pertenciam ao esquema defensivo - Vitor Hugo (48 toques), Lucas (47), Thiago Martins (45) e Zé Roberto (44).

Se de um lado Eduardo Coudet colocou dois atacantes (Protti e Herrera) e um meio-campista, Marcelo Oliveira - que deve, e muito! - equilibrou com um volante, um meia e um atacante (respectivamente Arouca, Allione e Rafael Marques).

A mexida daria certo no último lance, mas o sufoco seguiu até o momento no qual Rafael Marques usou de toda a sua inteligência futebolística para atrasar o contra-ataque. A manobra (decisiva) do camisa 19 abriu um espaço gigante no lado esquerdo do Rosário, e Dudu só precisou dar um toque para deixar Allione em excelente posição para ampliar. E contra os argentinos, mais um gol de argentino. Uma vitória que mostra muito bem o quão traiçoeiro pode ser o futebol.

(Foto: NELSON ALMEIDA/Getty Images)

Os 2 a 0 desta quinta-feira valem como lição ao Palmeiras, que precisa melhorar muito, principalmente na parte tática, fechando espaços. Para o Rosário, a moral da história é um velho bordão boleiro: “quem não faz, leva”. Na tabela, o Verdão está bem. Entretanto, os gols que sacramentaram a vitória são retratos do que foi o jogo: o primeiro, chorado, feio, esforçado; o segundo, fortuito e surpreendente. Mas na conta da inteligência e habilidade dos jogadores do time paulista.

O brinde palmeirense tem um feliz sabor de alívio.

Fonte: Esporte interativo
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