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O legado de Ronaldo na Seleção Brasileira: títulos e pesada responsabilidade

No aniversário de 40 anos do Fenômeno, Goal mostra como jogador ganhou quase tudo que era possível com a Amarelinha e isso trouxe um lado bom e outro ruim para seus sucessores

22/09/2016 09:30


(Foto: Getty Images)

A conquista do Japão e da Coreia do Sul tinha os jovens Ronaldinho e Kaká, que estavam sendo preparados para assumir o bastão da seleção mais vitoriosa do mundo e que vivia grande fase. Só que este belo momento pode ter atrapalhado a carreira dos dois na equipe nacional, primeiro na vontade de serem protagonistas de títulos. Os dois pediram dispensa tanto da Copa América 2004 quanto da 2007, ambas vencidas pelo Brasil.

Em 2006, no embalo de três finais mundiais consecutivas e o título da Copa das Confederações do ano anterior, o Brasil não se preparou como deveria e foi eliminado precocemente mesmo com o "Quadrado Mágico". Nem Ronaldo, da velha geração, nem Kaká, Ronaldinho e Adriano conseguiram achar a sintonia perfeita para fazer um bom torneio.


(Foto: Getty Images)

Dois anos depois, Ronaldinho Gaúcho era escalado pra buscar o sonhado ouro olímpico, mas fracassaria diante da Argentina, o que fez reviver o fantasma de oito anos antes, quando o próprio jogador fracassou ao tentar liderar a seleção olímpica, eliminada por Camarões.

A pressão por títulos importantes começou a pesar sobre Kaká, referência do time de Dunga na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. Na Copa América do ano seguinte apareceria Neymar, mas o país seria derrotado pelo Paraguai nas quartas de final sem nunca convencer.


(Foto: Getty Images)

E o agora craque do Barcelona é a grande estrela de uma equipe que tenta reencontrar a confiança da torcida. A humilhação em casa pelo 7 a 1 na Copa de 2014 em nada foi aliviada pela Copa das Confederações 2013. E a situação ficou ainda mais incômoda com a perda da Copas Américas 2015 e do Centenário.

Em 2018, o Brasil já irá para 16 anos sem sequer chegar a decisão do Mundial e nove anos sem títulos relevantes. Neymar terá tanto o peso de um possível jejum prolongado, com uma paciência cada vez menor do torcedor. Uma situação bem diferente que Ronaldo Fenômeno deixou quando estava próximo de se aposentar da Seleção Brasileira.

Fonte: Esporte interativo
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