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Ex-presidente do Paraná revela que desprezou Ronaldo Fenômeno

Darci Piana confirma que atacante foi oferecido por R$ 150 mil, em 1992, mas que negócio não avançou

14/10/2016 11:28

(Foto: Getty Images)

Após a recusa do Paraná, R9 foi para o Cruzeiro, vendido por um pouco mais, R$ 250 mil. Um ano depois, o Fenômeno foi para o PSV, da Holanda, por seis milhões de dólares (R$ 18,6 milhões na cotação atual), algo que teria enchido os cofres do clube paranense.

“A gente deixaria de prestigiar o que era nosso para trazer uma pessoa de fora que a gente nem conhecia. Se fôssemos fechar negócio, teríamos o visto jogar, antes. Mas como analisamos que ele seria mais um, não seria titular, não ia jogar, optamos por não fechar acordo”, confirmou o mandatário.

“Foi uma decisão, do meu ponto de vista, séria e responsável. Senão faríamos o que é feito hoje, quando a maioria dos times tem jogadores que não é deles e assim nunca se monta um bom time. Porque o dono da outra parte do jogador faz a cabeça dele”, conta ele.

“Eu talvez seja quem menos teve culpa, porque levei o assunto ao colegiado. Sempre fui democrata, não tomava as decisões sozinho”, continuou ele.

(Foto: Getty Images)

“A história ficava voltando na nossa cabeça. Mas temos de ter consciência de uma coisa: se o Ronaldo tivesse vindo para o Paraná, provavelmente não teria ido para a Holanda pelo valor que foi. Só foi porque estava no Cruzeiro. No Paraná, talvez teria sido vendido para outro clube brasileiro antes ou para o exterior por um valor mais barato”, admite ele.

“Depois que vimos o Ronaldo jogar, sabíamos que teria espaço. Mas, na hora, pensamos: vai jogar aonde nesse time?. Na época, tínhamos quase 130 jogadores nossos emprestados para clubes de todo o país. E comprar mais um [Ronaldo] para colocar no time e emprestar alguém que era 100% nosso, na verdade, não era uma boa”, concluoiu ele.

Fonte: Esporte interativo
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