Em 1988, Romário havia acabado de acertar a sua ida para o PSV, da Holanda, após brilhar em sua primeira passagem pelo Vasco. Com a costumeira camisa 11, o atacante estufou as redes duas vezes na estreia contra a Nigéria. Vitória tranquila, 4 a 0 (Edmar e Bebeto completaram o marcador).

Contra a Austrália, o Baixinho, que na época tinha 23 anos, teve atuação de gala. Todos os três gols na vitória por 3 a 0 foram de sua autoria. Na semifinal contra a Alemanha, mais um gol no empate em 1 a 1 que levou a partida a ser decidida nos pênaltis.

A decisão foi contra a União Soviética, e Romário mais uma vez não fugiu de sua principal responsabilidade. Abriu o placar para a Seleção, só que depois os soviéticos empataram e conseguiram o ouro na prorrogação.

A história do futebol olímpico brasileiro tem outros protagonistas, mas ninguém fez tantos gols como Romário em um time que chegou até a grande decisão. Na equipe atual, comandada por Rogério Micale e que inicia, nesta segunda-feira (18), a preparação visando os Jogos do Rio de Janeiro, as grandes esperanças estão em Gabigol, Gabriel Jesus e Neymar.