Atletas da delegação da Suécia também reclamaram das instalações da Vila Olímpica, na Zona Oeste do Rio. Na madrugada desta terça-feira (26), eles deixaram o local e reclamaram da estrutura dos apartamentos. A delegação se queixou da falta de limpeza e de problemas no acabamento dos apartamentos. Os atletas da Suécia foram de táxi para os hotéis onde vão passar os próximos dias, enquanto os ajustes são feitos.
No aeroporto Tom Jobim, atletas de vários outros países chegavam para ter o primeiro contato com a cidade. Nessa madrugada, quem também chegou em solo brasileiro foram os Cubanos. Eles desembarcaram na Vila Olimpica pouco antes das 3h.
Na manhã desta terça-feira, cerca de 600 operarios, faxineiros, pedreiros, bombeiro hidráulico, funcionários da CEG estão trabalhando na Vila Olímpica para deixar tudo pronto para que as delegações da Austrália e da Suécia possam retornar.
O presidente do Comitê Olímpico Argentino (COA), Gerardo Werthein, disse nesta segunda-feira (25) que a entidade reservou alojamentos fora da Vila Olímpica no Rio de Janeiro para parte da delegação, porproblemas nas instalações de dois dos cinco andares reservados para a equipe.
"Os apartamentos, apesar de terminados por fora e parecerem terminados por dentro, quando são testados evidenciam alguns problemas que têm a ver basicamente com instalações hidráulicas e elétricas, que é o final da obra", explicou o dirigente.
A delegação argentina é a segunda a fazer reclamações públicas sobre as condições da Vila: no domingo, o Comitê Olímpico da Austrália afirmou que o prédio reservado a seus atletas não era seguro.
"No nosso prédio temos cinco andares, dos quais pensamos que dois não vão estar habitáveis, embora o Comitê Organizador tenha garantido que vai concluir os consertos. Um dos edifícios mais afetados é o nosso, assim como o da Austrália. Não podemos correr nenhum risco, por isso alugamos apartamentos fora da Vila para acomodar a comissão técnica e os dirigentes e, assim, privilegiar o alojamento dos nossos atletas", completou o argentino.
Werthein também disse que decidiram reforçar a equipe de transporte, com a contratação de veículos e motoristas, para tomar precauções e garantir o cuidado de atletas. "Temos que privilegiar a integridade e o cuidado dos atletas, por isso reforçamos a equipe de transporte para nossa delegação", declarou.
O dirigente classificou como "muito boas" as outras instalações do complexo da Vila Olímpica.
"Os atletas, além de permanecer na Vila, também usam os serviços do ginásio e piscina, e os dias em que não treinam no campo de jogo, o fazem no ginásio, que está em boas condições e tem equipamento de primeiro nível. O refeitório da Vila está funcionando normalmente e sem problemas", disse Werthein.
Os recém-chegados preferiram adotar um tom mais ameno: "Em nível de conforto básico, temos tudo. Temos água quente, cama, lençóis, tem tudo", afirmou um atleta português.
O destino da maioria desses atletas é a Vila Olímpica, na Zona Oeste do Rio. A previsão é de que desembarquem no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, cerca de 1.500 pessoas, destes, 450 serão atletas. Ao pisarem no saguão do aeroporto, os turistas têm recebido uma calorosa recepção, que teve direito até a mascote.