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Top 10 do "Mundo Olímpico" de 2017 tem os mesmos países da Rio 2016

No hipotético "quadro de medalhas dos Mundiais de 2017", nenhuma nação consegue entrar no restrito grupo dos dez maiores países dos últimos Jogos Olímpicos; Brasil é o 20º

13/11/2017 10:48

O ano de 2017 está chegando ao fim, e o que se vê no cenário do esporte olímpico mundial são poucas mudanças com relação ao acontecido nos Jogos do Rio de Janeiro. Em um hipotético quadro de medalhas dos Campeonatos Mundiais em todas as modalidades, em que se somam os resultados das principais competições da temporada em cada um dos esportes, os mesmos países seguem no topo.

Importante lembrar que ainda faltam os Mundiais de surfe, levantamento de peso e handebol feminino nesta temporada, mas isso pouco deve alterar o quadro.

Estados Unidos, China, Rússia, Japão, França, Alemanha, Itália, Grã Bretanha, Austrália e Coreia do Sul, não necessariamente nesta ordem, fizeram o top 10 do quadro de medalha em três das últimas quatro Olimpíadas. A única excessão aconteceu em Londres 2012, quando a Hungria foi décima e o Japão 11º.

E, um ano depois dos Jogos Olímpicos do Rio, vemos, o quanto é difícil entrar neste top 10. Entrar no top 10 era o objetivo do Brasil na Olimpíada do Rio, mas não foi alcançado. Na ocasião o país ficou em 13º, tanto na disputa por ouros como pelo total de medalhas, com sete ouros, seis pratas e seis bronzes.

A tendência é que, para os Jogos de Tóquio 2020, os Estados Unidos sigam, de forma disparada, a grande potência. Se já era o maior país olímpico, a hegemonia deve ser ainda melhor com as entradas de surfe, skate, ciclismo park, basquete 3x3 e novas provas de natação e atletismo.

Com a China caindo de rendimento, a Grã Bretanha mantendo a força (o ano de 2017 está atípico pois, nas principais modalidades, casos de ciclismo e remo, o time foi totalmente renovado, e com certeza estará muito mais forte em 2020), o Japão visando um top 3 na Olimpíada em casa, e a Rússia tentando se reinventar após o gigantesco caso de doping, a briga pela vice-liderança será boa.

Pensando nos Mundiais de 2017, China, Rússia e Japão parecem ter saído na frente. França e Alemanha seguem potências, assim como foram nos últimos anos, para ficarem em sexto e sétimo no quadro.

A Itália, que teve uma pequena queda de rendimento até a Rio 2016, voltou a se destacar. A Austrália não vive um grande momento, mas conseguiu se manter no top 10, mesmo com um ano apenas regular em 2017, e uma Olimpíada "mais ou menos" no Rio. Por fim, a Coreia, mesmo discreta nas grandes modalidades, consegue sempre seu lugar entre os tops.

Hungria e Holanda são os países mais próximos de entrar neste top 10. Em 2017, a Polônia mostrou um grande crescimento, mas ainda precisa mostrar regularidade nas próximas temporadas. O mesmo vale para Cuba, Turquia e Sérvia. Esse foi muito bem neste ano, pode ameaçar o top 10 em breve. Mas será complicado.

Brasil, Canadá, Espanha, Nova Zelândia e Ucrânia, entre altos e baixos, seguem no mesmo estilo. abrem o leque, conseguem muitos "top 8" em diversas modalidades, mas, na maioria das vezes, conquistam mais pratas e bronzes do que ouros.

Fonte: Globo Esporte
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