Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

Strans diz não haver previsão para liberar trecho de rua onde casa desabou

Diretor da Strans faz apelo para que pedestres evitem passar próximo a prédio que desabou, pois novos desmoronamentos podem ocorrer.

12/01/2017 18:54

A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) desviou a rota dos ônibus cujas linhas passam pela Rua Areolino de Abreu, no centro de Teresina, incluindo a Rua Lizandro Nogueira num trecho do percurso.

A mudança foi necessária por conta do desabamento de um prédio antigo que ocorreu na tarde de quarta-feira (11), no cruzamento das ruas Areolino de Abreu e Barroso.

Segundo a Strans, a interdição da rua acontece por uma questão de segurança, e também vale para os pedestres e demais veículos, além dos ônibus.

"Na rotina dos usuários dos ônibus nada muda, pois não temos nenhuma parada ao longo da Rua Areolino de Abreu”, explica Vinícius Rufino, gerente de Planejamento da Strans.

Os ônibus que seguem em direção à Praça da Bandeira, ao saírem da Praça do Fripisa, seguem pela Rua Lizandro Nogueira, dobram na Rua Rui Barbosa e, por fim, chegam à Praça da Bandeira. Já aqueles que se destinam para a Praça João Luis Ferreira entram na Rua Lizandro Nogueira e seguem pela Rua 7 de Setembro até chegar à praça.

“A mudança foi realizada por uma questão de segurança e não tem previsão para os ônibus voltarem a circular pela Rua Areolino de Abreu”, acrescentou.

Segundo o diretor de Operação e Fiscalização da Strans, coronel Jaime Oliveira, foram colocados agentes de trânsito em todos os cruzamentos para avisarem a respeito da interdição. “Estamos com o nosso pessoal em campo para organizar o fluxo de veículos no local. Solicitamos que os pedestres evitem passar pelo trecho para evitar maiores problemas”, afirma Jaime Oliveira.

De acordo com o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, Paulo Roberto Ferreira, centenas de casas em Teresina estão situação semelhante à do imóvel que desabou na quarta-feira. 

Ele culpa a Prefeitura e a Câmara Municipal pela falta de fiscalização e também por não haver uma legislação específica para a capital que trate sobre a realização de vistorias e manutenções periódicas dos prédios antigos.

Por: Cícero Portela
Mais sobre: