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Santos se prepara contra "pegadinha" do Audax

Time de Osasco, adversário do Peixe na decisão do Paulista, toca a bola na defesa e atrai a equipe adversária, antes de achar espaços com lançamentos longos

30/04/2016 12:13

O Santos tem se preparado de diferentes formas para enfrentar o Audax no primeiro jogo da final do Campeonato Paulista. Além dos trabalhos táticos em campo, comissão técnica e jogadores têm estudado muito o adversário. Durante as "aulas", o Peixe percebeu que não pode cair em "pegadinha" na partida deste domingo, às 16h (de Brasília), em Osasco.

Comissão técnica do Santos não quer que time caia em armadilha do Audax (Foto: Ivan Storti/Santos FC)

O Audax tem uma forma peculiar de jogar, que envolve compactação, troca de posições, manutenção da posse de bola e a orientação de não dar chutões. A paciência com que troca passes desde o goleiro faz com que o rival acredite que o time está vulnerável. E é aí que vem o contra-ataque.

Na primeira fase do Paulistão, em derrota por 2 a 1 para o Peixe, de virada, a equipe dirigida por Fernando Diniz trocou passes na defesa e atraiu os santistas para o campo de ataque. O goleiro Sidão fez um lançamento longo para Wellington, na ponta esquerda, e o atacante, com muito espaço, driblou Victor Ferraz, se livrou de Luiz Felipe e fez o gol.

– A gente tem estudado muito, vendo vídeos de jogos do Audax. Eles têm uma filosofia, não vão abrir mão, mas não é novidade. O São Paulo (em derrota por 4 a 1) fez o "abafa". E é o que eles querem. Trazem o adversário para o campo deles e abrem espaço. Assim, se corre o risco de ficar mano a mano lá atrás. Temos que marcar pressão, adiantar as linhas, mas também temos que ter paciência para não cair em armadilha – explica Renato.

Para não ser surpreendido pelo Audax, o Santos tem trabalhado com mais de uma alternativa tática. Caso o plano A não funcione, os jogadores terão de mudar a forma de jogar. O intervalo pode ser decisivo na final.

– A gente estuda, mas eles também nos estudam. Temos que estar espertos. Temos que nos ajustar em campo. Se não estiver dando certo, temos coisas preparadas. Nosso intervalo é proveitoso. Quando está certo, conseguimos manter. Quando está errado, ajustamos e melhoramos – diz Victor Ferraz, antes de alertar para os 180 minutos da decisão.

– A final será decidida em 180 minutos. Contra qualquer outra equipe, trazer um resultado negativo para a Vila Belmiro seria diferente, porque sabemos da força que temos em casa e poderíamos reverter. Mas o Audax tem mostrado que joga bem também fora de casa. Tem sido indiferente para eles o mando de campo. Este jogo (em Osasco) precisa ser encarado como se fosse o segundo – alerta o lateral-direito.

Enquanto os reservas treinavam para enfrentar o Santos-AP, pela Copa do Brasil, os titulares trabalharam durante toda a semana com o técnico Dorival Júnior, sob portões fechados. Mesmo com a privacidade pedida pela comissão técnica, o Peixe não faz "mistério" sobre o time que enfrentará o Audax.

A única dúvida é David Braz, que se recupera de entorse no tornozelo direito. Se o camisa 14 não tiver condições de jogo, Lucas Veríssimo será o substituto. O Santos, portanto, deve entrar em campo com: Vanderlei; Victor Ferraz, David Braz (Lucas Veríssimo), Gustavo Henrique e Zeca; Thiago Maia, Renato, Vitor Bueno e Lucas Lima; Gabriel e Ricardo Oliveira.

Fonte: Globo Esporte
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