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Presidente do Peñarol coloca pancadaria na conta de Felipe Melo

Juan Pedro Damiani criticou soco dado pelo volante em Matías após a derrota do time uruguaio. Diretor de futebol detonou os seguranças do Verdão: 'Se fazem de bonzinhos'

27/04/2017 16:06

Se os dirigentes do Palmeiras deixaram o estádio Campeón del Siglo reclamando de ‘emboscada’ e ‘tocaia’ por parte do Peñarol (URU), os cartolas uruguaios rebateram na mesma moeda, e apontaram os brasileiros como responsáveis pela pancadaria que tomou conta entre jogadores dos dois elencos após a derrota por 3 a 2 do clube de Montevidéu, pelo Grupo 5 da Conmebol Libertadores Bridgestone. Em entrevista após a partida, Juan Pedro Damiani, presidente do time uruguaio, creditou ao volante Felipe Melo as cenas de violência após o apito final.

“Felipe Melo produziu toda a violência. No futebol se ganha e se perde, mas não podemos permitir que isso transborde. Felipe Melo armou a confusão quando acertou um soco em Mier. Os jogadores foram às arquibancadas para tentar apaziguar. É lamentável, viemos viver uma grande festa”, afirmou o presidente à Rádio Sport 890.

“Os brasileiros trazem 30 seguranças que, em vez que separar a briga, golpeavam tudo o que se movia. Quando aparecem os juízes, se fazem de bonzinhos”, criticou o diretor de futebol do clube, Ignacio Ruglio.



A visão do Palmeiras

A delegação do Palmeiras passou por momentos de apuros em meio ao final da partida contra o Peñarol, no Uruguai. Após o apito final e a consolidação da vitória heroica por 3 a 2, os palmeirenses foram encurralados na saída para o vestiário, uma vez que os seguranças do estádio fecharam os portões e deixaram os brasileiros a mercê de toda a confusão. Em entrevista aos canais FOX Sports, Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras, não poupou críticas à organização da partida e pediu ajuda à Conmebol.

“Se o Palmeiras não trouxesse 20 seguranças como trouxemos teria acontecido uma tragédia. Os jogadores poderiam morrer lá dentro. Futebol não é isso, agora o presidente do Peñarol e o pessoal da Conmebol vieram falar comigo. Espero muito que a Conmebol tome uma providência em relação a isso. Quero saber porque que fecharam os portões em direção ao vestiário. Isso é lamentável”, disparou o mandatário do Palmeiras, que prosseguiu. 

“Não tinha nem policiamento para a torcida do Palmeiras. Depois vêm falar que a torcida do Palmeiras é violenta. É necessário ter segurança para uma partida de futebol e não tivemos isso aqui. Não pode acontecer. Quando a partida é em São Paulo temos proteção total para todos eles. Foi lamentável. Não posso dizer que nada foi premeditado, mas houve falta de planejamento, falta de precaução das pessoas. O Palmeiras trouxe 20 pessoas e que nos salvaram de uma tragédia maior”, finalizou Galiotte.

Fonte: Fox Sports
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