Após a participação no
Pan-americano Júnior de
Badminton, no Canadá, os
piauienses retornaram para
Teresina com a cabeça voltada para o Mundial da modalidade, que acontece nos dias
26 e 27 de agosto em Jacarta,
na Indonésia. Cinco brasileiros, no caso cinco piauienses,
vão representar a Seleção: Vinicius Evangelista, Fabricio
Farias, Samia Lima, Jaqueline
Lima e Juliana Viana.
Os piauienses, da Joca Claudino, estão focando em cuidar
principalmente da parte física
estas semanas que antecedem
a competição. Depois do terceiro lugar geral no pan-americano júnior e dos bons resultados individuais, a expectativa
em torno da participação no
Mundial é grande. “Por enquanto, os treinos não estão
tão intensos, pois damos esse
ritmo maior quando faltam
15 dias para a competição. A
expectativa é grande tanto no
por equipes quanto no individual”, conta Juliana Viana, de
12 anos.
Treino físico prepara Juliana Viana para a competição na Indonésia (Foto: Jaílson Soares/ O Dia)
Desafio
Para os atletas, a maior barreira para melhorar os resultados individuais e para a Seleção Brasileira em si é a parte
psicológica, pois, mesmo com
a boa experiência e rodagem
em competições internacionais, os atletas ainda sentem a
pressão das semifinais e finais.
“Precisamos melhorar nosso psicológico porque é o que
ainda mais nos trava dentro de
quadra. É mais uma forma de
provar o nosso trabalho que
está sendo feito aqui no Piauí.
Voltamos do Canadá com um
bom resultado, mas não era exatamente o que queríamos, pois
queríamos subir um pouco mais
alto", afirmou Fabrício Farias.
Apesar da pouca idade, Juliana Viana participou de alguns
intercâmbios fora do país. Recentemente, a atleta passou alguns meses na Espanha, onde
realizou treinamentos com técnicos graduados. Depois disso,
Juliana participou do pan-americano no Canadá e agora voltou para Teresina depois de um
bom tempo fora de casa.
“Estou aguardando meu visto sair para dar continuidade
nos treinos fora. Mas estar
aqui em Teresina sempre é
muito bom, pois fico próxima
da minha família e também
dos meninos treinando e eles
também são atletas de seleção,
então mantêm o nível e são experiências novas, porém boas”,
explicou a garota de 12 anos
Edição: Virgiane PassosPor: Pâmella Maranhão