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Maracanã receberá estreia do Fluminense na Sul-Americana

O Fluminense negocia agora detalhes da operação da partida. A última vez que o clube jogou na arena foi em novembro do ano passado, quando empatou com o Atlético-PR, por 1 a 1, pelo Brasileiro-16.

20/03/2017 12:17

O Fluminense será o segundo clube neste ano a operar o Maracanã. A diretoria do clube carioca fechou um acordo com a Odebrecht para realizar no estádio a partida de estreia do time na Copa Sul-Americana. O jogo contra o Liverpool, do Uruguai, está marcado para o dia 5 de abril.

O Fluminense negocia agora detalhes da operação da partida. A última vez que o clube jogou na arena foi em novembro do ano passado, quando empatou com o Atlético-PR, por 1 a 1, pelo Brasileiro-16.

No dia 8, o Flamengo lotou o estádio (54.052 pagantes) na sua estreia na Libertadores-2017. A partida marcou também a reabertura em 2017 do Maracanã, que passou dias abandonado. Apesar do sucesso de público, o clube obteve apenas R$ 638 mil de lucro -17,5% da renda do jogo (R$ 3,6 milhões).

De acordo com o borderô da partida, o Flamengo gastou de R$ 1,7 milhão para preparar o estádio, que começou o ano abandonado.

Com contrato com a Odebrecht, o Fluminense terá um custo bem menor para organizar o jogo. O clube vai operar também as lanchonetes do estádio.

Vasco e Botafogo tentaram fazer o clássico de último domingo no estádio, mas desistiram por causa das altas taxas. O jogo foi realizado no Engenhão.

O aluguel pontual do estádio foi a solução encontrada pelos clubes cariocas para jogar no Maracanã durante o longo período de venda dos ativos do consórcio que administra a arena.

No início de fevereiro, o Palácio Guanabara liberou a Odebrecht para negociar com duas empresas francesas (GL Events e Lagardère) interessadas no estádio.

As duas já fizeram suas propostas, mas ainda não obtiveram resposta da empreiteira envolvida na Lava Jato.

No dia 7, o TCE (Tribunal de Contas do Estado) do Rio determinou o arresto dos recursos obtidos com a nova venda da concessão do Maracanã. A Odebrecht quer cerca de R$ 60 milhões para deixar o negócio.

Fonte: Folhapress
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