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Judoca piauiense tenta vaga para seleção brasileira de judô

"De tanto bater na trave, as coisas dão certo" , ressalta Stanley Torres

16/11/2017 10:01

Campeão Brasileiro de Judô no último final de semana, o judoca Stanley Torres (até 73) ganhou a chance de brigar por uma vaga na seleção brasileira da modalidade, algo que almeja desde 2013 (naquele ano, ele tentou uma vaga na equipe que disputaria os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro três anos depois).

A disputa da seletiva acontece nos dias 11 e 12 de dezembro em Lauro de Freitas, na Bahia. E, faltando menos de um mês para disputa, Stanley começa a definir a estratégia para passar por atletas com mais experiência e considerados favoritos e ser, quem sabe, o segundo piauiense a conseguir a titularidade na seleção principal de judô – a única, até então, é Sarah Menezes, campeão olímpica em Londres e atual titular na categoria ligeiro (até 48 kg).

Depois de bater na trave duas vezes, Stanley Torres apostas suas fichas na seletiva desde ano para conseguir uma vaga na seleção principal de judô. Primeiro homem do Piauí a conquistar o ouro na categoria sênior, Stanley Torres conversou com o Jornal ODIA e falou sobre o desempenho em Lauro de Freitas e a evolução nos tatames. Confira:


Stanley Torres apostas suas fichas na seletiva desde ano para conseguir uma vaga na seleção principal de judô. Foto: Elias Fontenele/ O Dia

A sensação de ser campeão Brasileiro Sênior?

O que me levou a ganhar esse título foram os treinamentos do ano passado e também deste ano, além da vontade de conquistar uma medalha por não ter conseguido ir para o Troféu Brasil. Eu precisava desses pontos para entrar na seletiva olímpica. Tenho muita vontade de mostrar que eu consigo, que posso fazer história pelo Piauí.

Preparação e estratégia para seletiva olímpica?

O que me levou a ganhar do Alex Pombo, titular da Seleção nos jogos Olímpicos do Rio, e também do Linconl Neves no Brasileiro Sênior foi a estratégia que montei antes da luta. Neste mês que tenho até a seletiva, vou analisar cada um dos atletas que classificaram e tentar montar um plano A e um plano B para cada um deles. São atletas conhecidos, bastante viajados. Então, dá para fazer um bom plano para cada um deles.

O que pode fazer a diferença para conseguir a vaga na Seleção?

Eu chego com mais moral depois dessa medalha de ouro no Brasileiro e ter batido duas vezes na trave nas seletivas anteriores. A vontade de vencer essa está maior do que qualquer outra, foi ela que me fez ser campeão brasileiro e vai me fazer ser campeão dessa seletiva e entrar na Seleção Brasileira de uma vez por todas.

Como você avalia essa evolução nos tatames?

Em 2016, eu tive meus melhores resultados e subi ao pódio em todas as competições que participei. No começo deste ano, fui para seletiva olímpica e não deu para mim, não estava tão bem quanto poderia. Mas este ano as coisas estão diferentes. Eu estou motivado, treinando bem e com foco, acredito que, de tanto bater na trave, uma hora as coisas dão certo. Na quinta-feira (16), viajo para São Paulo para disputar o GP Interclubes pela Associação Judô Queiroz (AJQ). É uma competição boa, que sempre me saio muito bem lutando por equipes. Depois dela, volta minha atenção totalmente para a seletiva olímpica.

Edição: Aline Oliveira
Por: Pâmella Maranhão
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