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Policial em "˜A força do querer"™, Paolla Oliveira defende feminismo

Por sete meses, Paolla teve aulas de defesa pessoal, de artes marciais, emagreceu, pegou em armas e foi acompanhada pela PM.

03/04/2017 14:35

Prepare-se, Ronda Rousey, porque Paolla Oliveira está chegando! Hoje à noite, em “A força do querer”, a atriz encarna Jeiza, sua nova personagem, toda trabalhada na força e, é claro, nos hematomas.

— Não mexe com ela, não, que você vai ver! — avisa a atriz, intérprete de uma oficial do Batalhão de Ações com Cães (BAC) com o sonho de se profissionalizar na luta de MMA (Mixed Marcial Arts): — Foi divertido e um pouco dolorido entrar nesse mundo.

Por sete meses, Paolla teve aulas de defesa pessoal, de artes marciais, emagreceu, pegou em armas e foi acompanhada pela Major Elaine Baldanza, oficial da Polícia Militar do Rio de Janeiro:

— No BAC, tive curiosidade sobre como era a postura das mulheres e dos homens. Vi muita integração. É bom quando você vê igualdade em espaços como esse.

Filha de um policial militar na vida real e irmã de dois homens, a atriz conta que, em casa, na luta por espaço, ganhou cinturão de campeã:

— Eu briguei por cada voz que tive, ensinei meus irmãos a agirem diferente, a não tratarem mal a namorada... A luta do feminismo é todo dia. Minha parte eu fiz. O que veio para mim de masculino não ficou masculino nem feminino, mas humano.

Fora do ambiente familiar, a artista analisa outro viés na luta feminista:

— É bom olhar para trás e ver o caminho percorrido. A gente só consegue caminhar quando vê o que conquistou. Nós (mulheres) já conquistamos muito. A geração da minha mãe, a minha... Eu espero que a vitória esteja nos nossos sorrisos, se não a gente fica sempre insatisfeito, só querendo mais.

Se os anseios de Paolla estão equilibrados, os de Jeiza não têm limite. Na trama, a personagem mostra insatisfação com as desconfianças do namorado Vitor (Alejandro Claveux) no início da história e, logo, dá fim ao relacionamento. Mais adiante, uma paixão por Zeca (Marco Pigossi) toma conta e a leva ao triângulo amoroso com Ritinha (Isis Valverde), noiva do caminhoneiro.

— Eles se encontram e, de cara, se detestam porque são muito parecidos. Acontece um amor às avessas — adianta a namorada do diretor da trama, Rogério Gomes, assumindo que o assunto maternidade já passa pela sua cabeça: — O pensamento existe para qualquer mulher, seja para decidir que sim ou que não

Fonte: Extra
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