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Netflix reúne em série quatro heróis que já têm os próprios seriados

Há Os Vingadores, Liga da Justiça e até Esquadrão Suicida em nova produção do serviço de streaming.

18/08/2017 13:20

Há os Vingadores, grupo que reúne Capitão América, Thor, Hulk etc. Também tem a Liga da Justiça, com Batman, Super-Homem e Mulher-Maravilha. Criaram até o Esquadrão Suicida, só com "outsiders". Anote aí mais um balaio de gato de heróis: Os Defensores, que estão no ar com uma série na Netflix.
O grupo reúne quatro personagens que já tinham seus próprios seriados solo, também no catálogo do serviço de streaming -Demolidor, Jessica Jones, Luke Cage e Punho de Ferro. E o que os torna únicos nessa profusão de times de heróis?
"Se os Vingadores são os Beatles, os Defensores são os Ramones ou o Nirvana", responde o ator britânico Finn Jones, que interpreta o Punho de Ferro. "Temos nossas pequenas falhas, nossos limites são claros."
Jessica Jones, a investigadora paranormal, tem um fraco pela bebida, por exemplo. O indestrutível Luke Cage passou um tempo na cadeia. Eles transam, falam palavrões, vez ou outra cruzam algum limite ético que seria intransponível para super-heróis mais certinhos.
Quando a trama de "Os Defensores" começa, cada um dos heróis enfrenta as próprias agruras. Em comum, o fato de zanzarem por Nova York e de os fios que os conectam já terem sido devidamente implantados nas respectivas séries.


Foto: Divulgação/Netflix

A trama é o que menos importa; basta saber que ao longo dos oito episódios da temporada, os quatro vão unir forças, a despeito de uma outra desavença interna, para salvar o mundo.
Pioneiro em interpretar um super-herói na Netflix, o londrino Charlie Cox diz se sentir menos pressionado agora que pode dividir o fardo com os outros atores.
"A caracterização não está mais em jogo. A questão agora é como eles se relacionam e como a história funciona", diz ele, que vive o Demolidor -advogado cego durante o dia e vigilante mascarado durante a noite.
Caracterização foi o que chamuscou o ator Finn Jones quando vestiu o manto do Punho de Ferro. No lançamento de sua série solo, houve queixas de que o personagem, versado em artes marciais, deveria ser vivido por um ator de origem asiática.
"Sou solidário à representatividade", diz o ator à reportagem, na Cidade do México. "Mas, quando a série foi lançada, a coisa ficou mais calma. Perceberam que nosso elenco é equilibrado."
Ele tenta esboçar resposta para explicar por que super-heróis estão tão em alta no cinema e na televisão.
"Eles são arquétipos. Nosso interesse por figuras com superpoderes recua às cavernas", diz o ator londrino que também deu vida a Loras Tyrell, o cavaleiro gay de "Game of Thrones", da HBO.
Super-heróis não dão mesmo sinais de aposentadoria. Ao menos, não para os da Marvel, por trás de "Defensores", "Vingadores" e afins, que tem títulos agendados para além de 2019. No cinema, eles são campeões de bilheteria. No streaming, uma incógnita; a Netflix não divulga dados de audiência.

Fonte: Folhapress
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