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Artistas fazem intervenção artística pelas ruas de Teresina

Projeto SACO terá saída do Galpão do Dirceu a partir do próximo dia 21.

19/05/2015 10:14

O SACO é um projeto performático que propõe intervenções artísticas nas ruas praças e bairros de Teresina, interferindo no fluxo desses lugares, deixando rastros, e modificando a paisagem da cidade. Articulado por Soraya Portela, Allexandre Santos, Cesar Costa e Cipó Alvarenga, artistas do Galpão do Dirceu, o SACO vai percorrer a capital mais uma vez a partir do dia 21 de maio, quinta-feira, com a ação SACOLÂNDIA.

Na sexta (22) e sábado (23) acontecerão ações na rua com saída do Galpão do Dirceu às 16 horas. Na sexta (22) o percurso começa no Calçadão da Simplício Mendes e passeio principal da Avenida Frei Serafim. Já no sábado, a performance acontecerá na Potycabana. Todas iniciam sempre às 17 horas.

A SACOLANDIA é uma ação que acontece com a participação de 20 convidados, que ocupam juntos diferentes locais da cidade, lugares de passagem, de fluxo, no risco do real, no meio da rua, onde a vida é menos ensaiada.

Iniciado em janeiro de 2015, SACO ganhou novos desdobramentos, além da SACOLÂNDIA. No encontro com o fotógrafo Valério Araújo e o videomaker Emerson Mourão e passou a acontecer COMO exposição audiovisual, a exposição Ponto de Vista esteve em cartaz na programação da Parada de Cinema (Mostra Internacional de Cinema, Arte e Vídeo, que aconteceu no Teatro do Boi abril em 2015).

A SACOLANDIA acontece ainda nos dias 11 e 12 de junho no JUNTA #1 - Festival Contemporâneo de Dança,  a SACOLANDIA integrará a semana de espetáculos, workshops, bate papos, exposição e mostra de jovens criadores no Galpão do Dirceu, Teatro 4 de setembro, e Casa da Cultura de Teresina numa extensa programação cultural.

SACO tem discutido, a partir da imagem de corpos ensacados no espaço urbano, a violência, a indiferença de um mundo cada vez mais individualizado, do desconforto diante da constatação de que vida pode ser descartável como lixo. S A C O nos pergunta como é estar vivo no mundo sem direitos. Traz o questionamento do lugar de arte como protesto, confunde o corpo com bicho, lixo, uma coisa, uma pessoa ou coisa morta jogada ali, SACO confunde por alguns minutos as noções de vida.

Fonte: Ascom
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