O humorista Whinderson Nunes fará um show beneficente no Theatro 4 de Setembro nesta quinta-feira (21). Para conseguir o ingresso, o público precisou doar um quilo de leite integral em pó e um pacote de fraldas geriátricas - material que será destinado ao Abrigo São Lucas.
O humorista Whinderson Nunes (Foto: Divulgação)
A realização do show atende a um termo de ajustamento de conduta celebrado entre a 32ª Promotoria de Justiça da capital com a Non Stop Produções.
O TAC foi firmado nos autos do Procedimento Preparatório nº 07/2017, instaurado pelo Ministério Público para apurar eventuais prejuízos causados ao público do evento de stand up “Proparoxítona”, realizado no dia 1º de abril deste ano, na capital piauiense.
Na ocasião, o humorista teve dificuldades em conduzir seu stand up, por conta das constantes falhas no sistema de som.
Além deste problema técnico, fãs do humoristas também reclamaram da falta de cadeiras e das longas filas para entrar no local do show.
Um dia após o show, Whinderson Nunes usou suas redes sociais para pedir desculpas aos fãs, ressaltando que, mesmo com as dificuldades apresentadas, conseguiu fazer uma boa apresentação. Além disso, o humorista salientou que a organização do evento foi de responsabilidade da empresa contratante, e não de sua produção.
Com a assinatura do TAC, em meados de agosto, a empresa se comprometeu perante o Ministério Público a organizar um evento gratuito e beneficente. A Promotora de Justiça Maria das Graças do Monte Teixeira havia fixado o prazo de noventa dias para que essa obrigação fosse cumprida, sob pena de aplicação de multa no montante de R$ 20 mil.
O show será realizado no Theatro 4 de Setembro. A aquisição dos ingressos foi realizada mediante cadastro dos interessados, realizado ontem (18). As retiradas começam hoje, quando os cadastrados devem entregar um pacote de fraldas geriátricas e 1 kg de leite. Os produtos arrecadados serão doados à fundação Abrigo São Lucas, uma instituição de acolhimento a pessoas idosas, localizada na Zona Leste de Teresina.
Por: CÃcero Portela