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Projeto Salve Rainha vai retornar à Praça Ocílio Lago

O coletivo visa ocupar espaços públicos com as múltiplas esferas da arte

23/03/2015 17:15

O coletivo Salve Rainha, que visa ocupar espaços públicos com muita arte, deve mudar de local, passando a executar sua próxima temporada, que inicia dia 19 de abril, na Praça Ocílio Lago. O projeto realizou sua última temporada no prédio da antiga Câmara de Vereadores, onde brevemente será instalado o Museu da Imagem e do Som do Piauí (MIS-PI) e Pinacoteca, motivo pelo qual o movimento, com o apoio da Prefeitura de Teresina, ira mudar o seu espaço.

O movimento envolve múltiplas esferas da arte, passando pela moda, literatura, artes plásticas e do corpo, música, antiguidades e chegando à gastronomia. Tudo o que for coletivo e plural, ganha espaço no Salve Rainha. A galeria já recebeu as obras de Kalina Rameiro, Dora Parentes, Elon Constantino e Lysmark Lial. Diversas bandas locais também já ocuparam o palco aos domingos, dia em que as edições acontecem.

“A Prefeitura de Teresina não poderia deixar de ajudar um movimento como o Salve Rainha, que foi concebido e executado por jovens estudantes das áreas de arquitetura, jornalismo, engenharia e outras. Esse é um projeto que trabalha com o imaginário, que envolve a economia criativa, onde trabalha a arte em suas várias formas e que deve ser apoiado, já que tem se tornado de grande atratividade para a população da cidade”, aponta o secretário municipal de Economia Solidária, Olavo Braz.

Júnior Araújo, um dos integrantes do Coletivo Salve Rainha, destaca as formas de apoio que o movimento recebe, explicando que a primeira temporada foi realizada na Praça Ocílio Lago, no prédio da antiga Fundação Nacional de Humor e, em seguida, a convite da Prefeitura de Teresina, foi ocupado o calçadão da Rua Simplício Mendes, nos meses de novembro e dezembro. “Através do Grupo de Projetos Estruturantes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação foi dado apoio de banheiros químicos, mobiliário, vegetação temática e policiamento”, disse.

Júnior acrescenta que na terceira temporada, intitulada de Ensaios de Carnaval, além da parceria com o GPE da Semduh, o projeto recebeu incentivo da Semest, que autorizou o uso do prédio que abrigará o Museu da Imagem e do Som do Piauí. “Foi um avanço em nosso projeto, que conquistou espaço para realização de oficinas e receber visitantes diariamente em uma galeria completamente sustentável. Através da SDU Centro/Norte conseguimos a limpeza da Rua Climatizada e a troca das lâmpadas que estavam queimadas, e a parceria com o Sindicato dos Lojistas para custear sonorização e iluminação dos eventos”, explica Júnior. 

Em um mês, movimento reuniu 115 artistas

Há aproximadamente seis meses, quando estudantes e profissionais de diversas áreas foram se unindo com o intuito de valorizar o patrimônio cultural teresinense através do projeto Salve Rainha, o movimento começou timidamente. Mas, com o passar das edições e o reconhecimento conquistado, somente no mês de fevereiro a ata de visitação recebeu 1.379 em quatro domingos, contando com a participação de 115 artistas.

Dentre os artistas que expuseram suas produções nesse período de existência do projeto também estiveram Vicente Leite, Leno Carvalho, Jader Damasceno, Ana Rosa Negreiros, Otávio Meneses, Gabriel Arcanjo, Fátima Campos, Nonato Oliveira, Camila Carvalho, Samuel Brandão, Fernando Costa, Ludmila Pinto e Manuela Coelho. A cada nova edição, o Salve Rainha dá espaço para a intervenção de outros artistas. 

Fonte: Prefeitura Municipal de Teresina
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