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Hospital Infantil volta a realizar cirurgias de otorrino

A última havia sido realizada há duas décadas.

08/02/2017 15:42

O Hospital Infantil Lucídio Portela retomou, após 20 anos, a realização de cirurgias de otorrino. Essa é mais uma especialidade que retorna ao centro cirúrgico do hospital, depois da ortopedia, reduzindo significativamente a fila de espera para cirurgias eletivas de média e alta complexidade na unidade.

Nos últimos dois anos o Hospital Infantil vem sendo estruturado para oferecer um serviço de melhor qualidade à população do Piauí. No ano passado foi montada a parte de consultório para otorrino, gerando a demanda cirúrgica na área. “Então, foram adquiridos equipamentos e na semana passada realizamos a primeira cirurgia de otorrino, isso significa um grande passo para a nossa relação com o usuário do SUS”, disse Vinícius Nascimento, diretor geral do Hospital.

Hospital Infantil Lucídio Portela (Foto: Elias Fontinele / Arquivo O DIA)

Para ter acesso aos serviços de cirurgias, o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) deve marcar a consulta na Unidade Básica de Saúde e passar pela regulação, o que ocorre após ter sido consultado e ter a indicação do médico para ser submetido ao procedimento cirúrgico. Depois disso, a cirurgia é marcada e realizada de forma imediata.

Segundo o diretor, antes da regulação das consultas, o critério era injusto, “a marcação de consultas como não era regulada, acontecia de algumas pessoas terem acesso com maior facilidade do que outras e essa era uma forma que quebrava o valor primário da igualdade preconizado pelo SUS, hoje cada paciente tem a mesma chance de agendamento dos demais”.

Além da retomada de cirurgias depois de décadas, o Hospital Infantil implantou o atendimento em novas especialidades, a cirurgia plástica e a psiquiatria. “O hospital infantil tem se empenhado em melhorar e ampliar nosso atendimento, elevando o número de consultas, de cerca de duas mil passamos para cerca de oito mil consultas mensais. Isso mostra que estamos no caminho certo”, disse o diretor.

Fonte: Sesapi
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