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Políticas isoladas de segurança pública não reduzem violência

Sistema prisional e políticas isoladas de segurança pública não reduzem violência

27/07/2017 09:15

Sistema prisional e políticas isoladas de segurança pública não reduzem violência

O aumento da população carcerária no Piauí de janeiro de 2015 a junho de 2017 é de 21,5%. Apesar das medidas alternativas e da implantação das audiências de custódia, o número de presos aumentou em 761 pessoas.  Os dados são do Núcleo de Estatísticas do Sistema Prisional do Piauí, órgão ligado à Secretaria de Justiça. Qualquer cidadão piauiense concorda que neste período, não houve redução da violência ou da sensação de insegurança. Isto mostra que apenas prender os criminosos não resolve a violência. O sistema prisional e o aparato de segurança pública por si só não resolvem o problema. A violência para ser combatida precisa ser enfrentada por todos os setores da sociedade, com investimentos em educação, esportes, oportunidades de emprego, e participação efetiva de pais e responsáveis na vida de crianças e adolescentes. Além dos prejuízos financeiros e sociais que a violência traz à sociedade, ainda tem os políticos, pois muitas vezes o cenário de violência produz um contexto para surgimento de medidas radicais que em vez de resolver, atentam contra a dignidade humana. 

Do governador Wellington Dias (PT), o prefeito de Parnaíba, Mão Santa, não quer saber. Mas com a vice-governadora, Margarete Coelho, ele não tem problemas. O registro é durante a visita de Margarete Coelho, cumprindo agenda administrativa no município administrado por Mão Santa. Desde quando assumiu a prefeitura da segunda maior cidade do Piauí, o ex-governador tem evitado audiências com Wellington Dias.  

Renovando a promessa

O governador Wellington Dias (PT) visita hoje (27) a cidade de Dom Inocêncio, a 615 km de Teresina. Lá, a população sofre sem acesso com estrada asfaltada. A obra que nunca sai é prometida há quase duas décadas e já virou símbolo do descaso naquela região. Na visita de hoje, sabemos que Wellington vai prometer o asfalto novamente. O que não sabemos mais é quantas vezes ele já fez isso.

Nota de pesar

A coluna se solidariza com o ex-secretário de Saúde e atual diretor do Instituto de Águas do Piauí, Francisco Costa. Manifestamos pesar pela morte de Alyria Moraes Costa, filha do gestor e pela morte de Rubens Neres. Os dois foram vítimas fatais de acidente ocorrido na noite de terça-feira (25) na estrada que liga as cidades de Floriano e Nazaré do Piauí. A coluna expressa as mais sinceras condolências pela perda. 

Ocupação seletiva

O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST, tem invadido várias terras pelo país. A grande maioria das propriedades rurais ocupadas pelo movimento pertencem a políticos da base de apoio a Michel Temer (PMDB). Historicamente ligado ao Partido dos Trabalhadores, o movimento tem sido bem seletivo na escolha das propriedades. No Piauí, uma fazenda que pertence a Ciro Nogueira está ocupada.

Entrando em campo na política

Mais um nome do esporte piauiense pode estar entrando para política em 2018. O presidente estadual do PSC no Piauí, Tiago Vasconcelos, anunciou ainda ontem a pré-candidatura do atacante Eduardo, ex-River, Flamengo, Altos e com passagem longa e de sucesso pelo futebol francês. O jogador não deu como certa sua candidatura, mas afirmou que as conversas com o presidente Tiago Vasconcelos estão avançadas. 

Aumento de gastos 

Num país em que a desigualdade social é gritante, e em um cenário de arrocho no ganho dos trabalhadores comuns, aprovar um aumento de 16% para uma categoria de elite do serviço público, em que os salários atuais beiram os R$ 30 mil, é comprovar que tal categoria vive muito distante da realidade da grande maioria da população brasileira. O aumento foi aprovado pelo Conselho Superior do Ministério Público, após pedido formulado pela Associação Nacional dos Procuradores. O impacto no orçamento do MPF será de mais de R$ 100 milhões.

Estratégia do mal

Usuários denunciam que planos de saúde utilizam o prazo máximo concedido pela Agência Nacional de Saúde para liberar a realização de exames mais complexos. A estratégia, segundo usuários, é fazer com que os pacientes, desesperados em busca da saúde,  viabilizem a realização dos exames através do pagamento a vista. Quando o prazo para a realização do exame é 21 dias, por exemplo, a resposta só sai aos 20. Está na hora da Agência Nacional de Saúde auditar essas autorizações, sob pena de deixar o usuário a mercê do interesse comercial dos planos de saúde.

Fonte: ODIA
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