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Boicote, e daí?

Boicote, e daí?

25/05/2017 09:53

Boicote, e daí?

Circula nas redes sociais e grupos de whatsapp o "convite" para que os brasileiros façam adesão a um boicote contra o grupo JBS. A ideia é "punir" a empresa deixando de consumir seus produtos após o prejuízo que ela causou ao país. À primeira vista, até parece justo e interessante mas, pensando bem, não passa de uma grande bobagem. A JBS não está nem um pouco se importando com o Brasil ou com os brasileiros, caso contrário não estaria envolvida em denúncias tão sérias de corrupção, prevaricação e falta de qualidade em alguns de seus produtos, como foi mostrado pela Operação Carne Fraca. Além do mais, seus executivos jogaram uma bomba e saíram correndo, tudo com o respaldo da Justiça. Mas, o mal feito por eles não foi maior que os fatos denunciados pelos delatores. Esse ódio que estão tentando incutir na população contra a empresa nada mais é do que uma tentativa de minimizar os efeitos do estrago feito pela JBS no mundo político. A carne podre continua em Brasília, não nos Estados Unidos.


Theresina Hall, referência em espaço para grandes shows e eventos, recebe o prêmio de maior casa de show do Nordeste neste sábado, em São Luís. O reconhecimento será na 11ª edição do Prêmio Inside, evento promovido pela colunista Ilze Rangel.


Um polvo de olho no povo

Aos olhos de alguns, parece ser fácil criar fatos e construir "salvadores da pátria". Montar uma atmosfera, tentar cooptar pessoas, buscar personagens que tenham opiniões semelhantes... tudo isso parece ser um caminho óbvio e relativamente simples. No entanto, falta considerar apenas uma coisa: um político não se faz apenas de conchavos e alianças, não um verdadeiro político, que deve ter de fato sintonia com o eleitor. Apoderar-se de todos os espaços, crescer os tentáculos sobre as mais diversas áreas pode até ser uma estratégia, mas é das mais simplórias. O eleitor está de olho em quem é cada um, quais interesse representa (inclusive os próprios) e na sua história pessoal e profissional. Não se faz o novo a partir do velho modelo de fazer política.

Olhem para o Dória

Os paulistas elegeram para gerir a cidade um homem que se dizia "apolítico", um empresário e que tinha em seu discurso a "busca pela eficiência" na máquina pública. No entanto, não passa de um engodo querer dizer que um empresário e um administrador de empresas é, em essência, um bom gestor público. A lógica da administração pública difere - e muito - da outra. Administrar uma cidade, ou um estado, deve ser guiar as ações para favor do interesse da população, enquanto que nas empresas a lógica é apropriar-se das necessidades da população para capitalizar em favor do seu próprio interesse, o que é legítimo, obviamente. Por isso, agora o Dória derruba prédios para acabar com a Cracolância, mesmo que possam ter pessoas dentro, e sem pensar para onde esses dependentes serão levados e que tipo de assistência precisam. Administrar com base em números é o papel dos bancos, não dos gestores públicos.

Quem tem pena do lobo mau?

Falando em bancos, muitos ficaram preocupados com a saúde da Caixa Econômica Federal diante das enormes retiradas das poupanças nos últimos meses e com a liberação dos recursos das contas inativas do FGTS. Pois bem, não precisa. A Caixa registrou lucro líquido de R$ 1,5 bilhão no primeiro trimestre de 2017, com crescimento de 81,8% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado recorrente, que desconsidera os efeitos extraordinários, totalizou R$ 1,7 bilhão, 49,6% maior que o verificado no primeiro trimestre de 2016. O resultado operacional alcançou R$ 1,9 bilhão no trimestre, avanço de 420,0% em 12 meses. O que mantém o lucro dos bancos são os juros, e isso vem sendo garantido pelo Governo. 

Tem quem queira

A dois dias do término da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, o Piauí vacinou aproximadamente 406 mil pessoas, atingindo 58% de cobertura vacinal prevista. O Estado alerta a população sobre a importância da imunização contra o vírus e suas complicações. Diante da falta de interesse das pessoas atendidas pela campanha, a Sesapi bem que deveria abrir ao restante da população as doses da vacina. Não pode é jogar fora um instrumento tão importante para a saúde da coletividade. Fica a dica, secretário Florentino!

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(foto)

Em comemoração ao Dia da Infantaria, 24 de maio, o comandante do 25º Batalhão de Caçadores realizou solenidade militar e entregou medalhas aos Amigos do 25BC.

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Fonte: ODIA
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