As eleições municipais deste ano não contarão com a identificação
biométrica, leitura das digitais do eleitor. A decisão partiu do presidente do
Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, após ouvir recomendações
da consultoria em segurança sanitária formada pela Fiocruz e os Hospitais Sírio
Libanês e Albert Einstein.
A consultoria é prestada de forma gratuita e apresentou dois argumentos: a biometria aumenta as chances de infecção, tendo em vista que o leitor de digitais não pode ser higienizado frequentemente; e também o possível aumento de aglomerações, já que é normal alguns eleitores terem dificuldades na leitura das digitais, o que vai influenciar na demora do voto e gerar filas.
A decisão precisa ser referendada pelo Plenário do TSE.
(Wilson Dias/Agência Brasil)