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Centro de Lutas Sarah Menezes suspende atividades por falta de recursos

O Centro atualmente recebe 380 crianças que treinam judô e taekwondo

04/11/2017 13:33

O Centro de Artes Marciais Sarah Menezes teve suas atividades suspensas durante a última semana e deve ter uma redução de turmas nos próximos meses devido à falta de repasses do Governo do estado. O local é uma parceria da Associação de Judô Expedito Falcão (AJEF) e da Secretária de Educação (Seduc). Mas o Centro está desde março sem receber os recursos que giram em torno de R$ 50,000 mil por mês para pagamento de folha, compra de material e manutenção do espaço.

O Centro vai ter turmas somente as segundas, quartas e sextas à tarde (FOTO: Jailson Soares)

Atualmente o Centro de Lutas trabalha com as modalidades de judô e taekwondo. De acordo com o professor Expedito Falcão as turmas serão reduzidas para três por semana. 

“Nós demos um recuo nas atividades porque alguns professores estão há alguns meses sem receber. O que vai acontecer é que eu vou ministrar uma aula dia de segunda, quarta e sexta-feira à tarde porque nosso grande medo é que além dos professores estarem com salario atrasado é surgir alguma ação trabalhista contra Associação. O governo estava em debito sete meses conosco e essa semana saiu uma parcela”, explicou Expedito.

Expedito Falcão lamenta, mas afirma entender que a situação é de crise e por isso o governo precisou fazer inúmeros cortes. Mas segundo o professor a Seduc está ciente da situação do Centro de Lutas. “O país está passando por um problema sério de recursos financeiros. E nos estamos entre os que não são tão prioridades no momento e devido a isso a necessidade de recuar nesse momento”, acrescentou.

O Centro de Lutas está atendendo 380 crianças das escolas publicas e principais bairros da região Sul da capital. “Estamos com uma quantidade até significante sendo que não fizemos nenhuma campanha maciça para atrair mais garotos e esperamos normalizar essa situação e aumentar esse atendimento até o ano que vem”, finalizou Expedito Falcão. 

Por: Pâmella Maranhão
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