A primeira convocação de Adriana ‘Maga’ Leal para a Seleção Brasileira de Futebol Feminino não poderia ter desfecho melhor. A delegação brasileira participou da Copa CFA na China em que o Brasil se sagrou campeão e o técnico Vadão fez alguns testes. No decorrer dos três jogos amistosos, Adriana teve oportunidade de está em campo, jogar ao lado de Marta a melhor do mundo e ainda marcar um gol.

^{Adriana marcou o gol do titulo na Copa CFA na China (FOTO: Fernanda Coimbra/CBF)}

“Desde quando voltei da minha cirurgia eu vinha falando para algumas pessoas que eu queria estar bem, pois quando surgisse oportunidade eu iria responder a altura e graças a Deus veio no momento certo, pois eu estava bem no Rio Preto. Apesar de ter sido a primeira convocação eu me senti super à vontade com grupo para fazer o que sei e isso ajudou”, disse Adriana ‘Maga’.

A piauiense estreou com a camisa da seleção nos minutos finais da vitória por 3 a 0 sobre o México. No jogo seguinte, contra a Coreia do Norte, entrou no intervalo da vitória por 2 a 0 e chegou a marcar um gol, mas o juiz deu impedimento. Na terça-feira (24), última partida do quadrangular, contra a China, Adriana foi titular e fez o segundo gol do Brasil no empate por 2 a 2. A piauiense, natural de União, colocou o primeiro titulo junto a Seleção Brasileira no currículo e marcou o gol do titulo.

A jogadora não nega que a emoção de marcar com amarelinha foi grande. “A sensação de marcar um gol com a Seleção é inexplicável é muito emocionante e na hora deu vontade de chorar, não vou mentir. Entrei nos três jogos. No primeiro joguei pouco, no segundo joguei um tempo inteiro e no terceiro já pude ser titular e ainda consegui fazer o gol e me posicionar certinho, atuei na posição que já conhecia bastante e isso foi bom pra mim. Fica a sensação de que dei meu melhor”, afirma a atacante.

O Brasil foi campeão da Copa CFA na China. Venceu dois dos três jogos. A competição serviu como testes para o treinador Vadão, que prepara as garotas para torneios nacionais que acontecem em 2018. 

Por: Pâmella Maranhão