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Resenha: As estranhas e belas mágoas de Ava Lavender, de Leslye Walton

O realismo mágico conduz a narrativa de maneira lírica e encantadora.

01/02/2016 21:21

Após um prólogo, somos apresentados à família Roux. A história inicia-se na França, com os pais da avó de Ava desejando emigrar para a ilha que chamam “Manhatinne” junto aos filhos: Emilienne, René, Margaux e Pierette. Todos os irmãos de Emilienne têm mortes prematuras.

Emilienne então amarga e segue a vida com medo de amar, casando-se com o sr. Lavender, um padeiro a quem nunca amou mas que se dedicou até o dia de sua morte. Os dois mudam-se para Seattle e têm uma filha, Vivienne. A padaria assumida, por Emilienne após a morte de Connor Lavender, não é bem recebida pelas pessoas da Pinacle Lane, que se incomodam com sua fama de “bruxa”. Mas assim que Wilhelmina chega ao local, este é expurgado de influências malignas e vira um sucesso no bairro.

Vivienne cresce na casa da Pinacle Lane, que corpora uma lenda: construída para D. Inês, portuguesa que tinha um relacionamento incestuoso com o irmão, o lugar é morada de fantasmas e mau agouro. Vivienne é vizinha Jack Griffith, e na adolescência a amizade vira um namoro. Jack vai para a faculdade e volta com uma noiva, a quem apresenta a uma Vivienne cheia de amor. Desiludida, mesmo assim Vivienne deixa-se possuir por Jack. Assim Ava e Henry, seu irmão gêmeo, são concebidos.

Ava nasce com asas e Henry com um tipo de autismo. Os irmãos crescem escondidos do convívio além da família, mas Ava tem dois grandes amigos, filhos de Penelope, vizinha da Pinacle Lane funcionária da padaria.

A chegada de Nathaniel Sorrows, um ex-noviço, para cuidar da tia (beata vizinha dos Lavender viciada em açúcar) arrebata Ava. Sorrows encanta-se com as asas da menina e lhe atribui divindade, ficando obcecado por ela, e se mostrando perigoso.


Esta é uma leitura sensível e reflexiva; o realismo mágico conduz a narrativa de maneira lírica e encantadora.


Por: Lara Matos

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