O bom jornalista sabe que, para ter boas histórias – aquelas que mostram
os fatos e a realidade deles – é preciso, em primeiro lugar, ter excelentes
fontes; e em segundo, saber fazer as perguntas corretas. O jornalista Lee
Strobel entendia disso. Ateu convicto, decidiu entrevistar grandes fontes para
provar a “farsa do Cristianismo”. Começou pelo ponto central – a ressurreição
de Jesus. Afinal, se Cristo não ressuscitou, seria vã a fé dos cristãos.
Nesta grande matéria, Strobel consultou historiadores, médicos, psicólogos e outros estudiosos renomados, e fez as perguntas certas nas respectivas áreas de cada um:
- As biografias de Jesus, escritas por seguidores possivelmente “fanáticos”, são confiáveis?
- Estas biografias resistem a uma investigação minuciosa?
- Elas foram preservadas de maneira confiável?
- Além das biografias, existem outras evidências confiáveis?
- A Arqueologia confirma ou contradiz as biografias?
- O Jesus da História é o mesmo Jesus da Fé?
- Jesus estava louco quando afirmou ser Filho de Deus?
- Somente Jesus se enquadra no perfil do Messias prometido?
- A morte de Jesus foi uma fraude e a ressurreição, um logro?
- Ele ressuscitou ou seu corpo simplesmente desapareceu?
- Jesus foi visto vivo depois da morte?
Para sua surpresa (sim, jornalistas muitas vezes vão a campo achando que já sabem as respostas), Lee Strobel não conseguiu provar que o Cristianismo é uma farsa. A cada entrevista, ele entendia os motivos de Cristo dividir a História em “antes” e “depois”, e, por fim, acabou se tornando um Lee antes de Cristo (ateu) e um Lee depois de Cristo (defensor e pastor).
Pois é, perdoem-me se contei o final do filme “Em Defesa de Cristo”, que está nos Cinemas. Mas não se preocupe, o melhor não foi dito. Vale a pena conferir cada descoberta e, como não dá tempo anotar tudo, vale também ler o livro (mesmo título) e conhecer mais profundamente a história deste ex-ateu que passou a usar diversos argumentos históricos e científicos para explicar Cristo, sem abrir mão de algo que continua sendo imprescindível: a fé.
Edição: Pollyana Rocha