Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

Câncer de Pele em cães e gatos - Um perigo real

Proteja seu peludo

28/09/2016 09:55

A expectativa de vida dos cães e gatos aumentou muito e com isso, cada vez mais na nossa rotina, aparecem as doenças relacionadas à idade que começam a se tornar mais frequente, tais como o câncer. 

Sim, é verdade: os cães e gatos podem desenvolver câncer de pele por causa do excesso de sol!

A exposição prolongada ao sol é responsável pela incidência de câncer de pele em cães e, principalmente, em gatos — os bichanos são mais propensos em razão do hábito de passar horas tomando banhos de sol. Como os danos dos raios ultravioleta são cumulativos, a maioria dos casos envolve animais idosos.

Lembre-se que a pelagem dos animais atuam como protetor solar natural e que devemos estar mais atentos aos animais com pelagem branca, é importante limitar a exposição ao sol do seu animal, pois principalmente sobre pele fina, orelhas, nariz e barriga a exposição muitas vezes é mais acentuada, podendo causar o aparecimento inicial da doença nessas áreas. Por isso é extremamente importante que você tutor, cultive o hábito de fazer carinho em seus peludos, pequenas tumorações de pele que passariam despercebidas apenas olhando, porém podem ser sentidas numa sessão de carinho cuidadoso, pois quando percebido e identificando no início os veterinários geralmente podem tratar o câncer de pele com sucesso.

Cães e gatos podem desenvolver câncer de pele, e as formas mais comuns de câncer de pele encontradas em seres humanos (melanoma, carcinoma de células escamosas e carcinoma de células basais) também são observadas em animais de estimação. Felizmente, carcinomas basocelulares são relativamente incomuns em animais, mas melanoma e carcinoma de células escamosas são muito comuns.

Sintomas: a doença começa como uma manchinha avermelhada na pele e se torna uma ferida que não cicatriza ou, se cicatriza, volta logo em seguida.

Áreas mais afetadas: regiões do corpo com pelagem menos densa. Nos gatos, as lesões malignas tendem a surgir nas pálpebras, no focinho, na parte interna das orelhas e na região entre os olhos e as orelhas. Nos cachorros, a área de risco é o abdômen.

Raças com maior risco de desenvolver a doença: animais de pelagem curta e branca. Como os tumores malignos costumam aparecer na cabeça, gatos e cães bi e tricolores, como fox paulistinha, bull terrier e whippet, também podem desenvolver a doença.

Tratamento: Já existem várias modalidades terapêuticas para o carcinoma em Medicina Veterinária, incluindo a remoção cirúrgica de toda a lesão, juntamente com grande margem de tecido não afetado ao redor; a quimioterapia, a eletroquimioterapia, a radioterapia e a criocirurgia.

Prevenção:  Utilizar protetor solar à prova d`água, seguro para animais, não esqueça de aplicar principalmente nas áreas rosada, nariz, orelha, barriga, etc

Lembre-se, a atenção que você dá ao seu animal de estimação deve ser muito mais do que apenas dar comida e sair para passear. Eles dependem de você para viver bem.

Por: Dra. Joyce Magalhães
Mais sobre: